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CLEAN LABEL E NATURAL LABEL

Clean Label ou Natural Label (menos comum) é uma tendência mundial, razoavelmente consolidada nos EUA e Europa, que começa a ficar mais presente no mercado brasileiro, e está diretamente associada a demanda por alimentos mais saudáveis que possam ser identificados facilmente pelos consumidores como tal.

 

Apesar da adoção do termo original em inglês ser praticamente unanime, o termo Clean Label pode ser traduzido como “rótulo limpo”. Neste caso o termo “limpo” faz alusão ao rótulo de um produto alimentício que é livre de ingredientes que sejam estranhos ao consumidor, e que possam ser reconhecidos facilmente, sendo isento de conservantes, corantes, aditivos, saborizantes ou quaisquer outros ingredientes artificiais, e que inclui também a restrição ao uso de organismos geneticamente modificados (OGM’s), os famosos transgênicos.

 

Esse conceito pode ser aplicado em qualquer tipo de alimento, bebidas, carnes, doces etc, e está associado a um tipo de consumidor que busca uma melhor qualidade de vida a partir da escolha de produtos mais saudáveis e naturais, ao optar por alternativas alimentares “mais limpas”, livres de ingredientes artificiais.

 

Consumidores e profissionais da área de alimentos estão cada vez mais se utilizando deste conceito, mas na prática não há um consenso ou regras claras de como deve ser construído ou quais ingredientes fazem parte ou não da categoria “clean”.  Na verdade, as expectativas em função dessa nova rotulagem variam de acordo com a marca, categoria e de definições que podem estar além da mera lista de ingredientes artificiais, incluindo tipo de processamento, métodos de produção, padrões de criação de animais e resíduos de pesticidas, sem esquecer do uso de produtos locais.

Independentemente das implicações técnicas ou normativas a respeito dessa tendência, o ponto mais importante talvez seja o de dar ao consumidor a opção da uma escolha mais adequada a sua realidade ou ideologia alimentar.

 

De qualquer forma acredito ser importante se educar para o consumo de alimentos, principalmente os industrializados, e dessa forma desenvolver um olhar mais crítico sobre o que realmente se consome quando se alimenta.

 

 

André Guilherme

(18/02 à 28/03/2019)

As opiniões expostas pelo autor refletem, necessariamente, a opinião deste website.

contato@andreguilherme.com

 

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